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Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamar isso de destino

Atualizado: 18 de out. de 2021



A frase acima foi escrita pelo renomado psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, nos idos de 1930, fundador da psicologia analítica e criador da teoria dos tipos psicológicos. Uma curiosidade sobre o Jung é que ele e o Sigmund Freud foram melhores amigos na época de estudantes, e se tornaram arqui-inimigos acadêmicos quando as teorias e pensamentos de cada um começaram a entrar em atrito.

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Na linha do entendimento da teoria Junguiana, existem 3 níveis de consciência: a disfuncional, a relativa e a plena. Para você entender melhor cada um desses níveis, eu vou fazer um paralelo com as fases de um alpinista subindo uma montanha, inspirado no livro #opoderdaação de @paulovcoach.

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A consciência disfuncional equivale à fase inicial da montanha. O alpinista não consegue enxergar nada a frente dele que não seja a montanha. A consciência relativa equivale ao meio do caminho. Ele já consegue ver algo além da montanha; sua vista sobre o horizonte já é um pouco melhor que a vista anterior, mas ainda é parcialmente encoberta pela montanha. Já a consciência plena equivale ao topo da escalada, onde nada mais encobre a vista do alpinista. Do ponto mais alto, conseguimos ver todo o horizonte a nossa frente, sem nada para ofuscar a nossa visão.

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Tanto a consciência disfuncional como a relativa correspondem ao estado de inconsciência, que nada mais é do que o cérebro agindo no modo piloto automático, entregando respostas padrões para cada situação. Ou seja, até você chegar ao topo da montanha e conseguir visualizar de forma nítida quem você é de verdade e quais são suas verdadeiras limitações, você agirá, inconscientemente, nos limites de suas programações mentais, e ainda vai achar, enganosamente, que tudo que lhe acontece é fruto de um destino.

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Será mesmo que seus resultados decorrem de um destino aleatório, mesmo quando todas as suas ações já estavam devidamente pré-ordenadas a acontecer, dentro de seu inconsciente?

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O que você precisa saber de tudo que eu escrevi acima é que quando estamos vivendo de forma inconsciente, todas as nossas ações e resultados são matematicamente previsíveis, pois ao longo da vida vamos registrando em nosso cérebro o que fazer e o que nao fazer para cada demanda que vai surgindo. É como se você fosse uma máquina de xérox, que faz o tempo todo cópias idênticas às já registradas em experiências anteriores. E quando surge uma situação inédita, seu cérebro vai buscar a resposta padrão que mais se adequa ao caso, dentre as milhares de memórias registradas no inconsciente, para que ele não precise ter o "trabalho" de criar uma nova programação de resposta, o que pode demandar bastante energia e te tirar dessa "maravilhosa" ZONA DE CONFORTO (que mais parece uma Zona da Preguiça mental).

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"Entendi Juju, e como eu faço para sair dessa Zona da Preguiça Mental e começar a agir de forma consciente?" Vá para o topo da montanha, amiga, não tem lugar melhor para você ficar. "E como chegar lá?" É uma estrada longa, não vou mentir, mas já é um bom começo você seguir esses 3 passos: 1) busque seu autoconhecimento, 2) tenha autorresponsabilidade e 3) reconheça sua vulnerabilidade.

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Agora, responda para você mesma essa pergunta, com humildade e sinceridade: em que fase da montanha você está, no começo, no meio ou no topo? Ainda não está no topo? Fica tranquila e vem comigo, posso não ser alpinista, mas sei como te ajudar nessa escalada.

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